sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Impressões do cotidiano.


Tenho a ligeira impressão de que vivo esperando alguma coisa, talvez uma carta, uma notícia, uma pessoa, um carinho, não sei muito bem o que é só sei que continuo a esperar.

Essa minha espera cansa muitas das vezes isso me desanima, coloca-me para baixo. No entanto o que posso fazer? Se soubesse do que se trata. Mas não, nada me vem à mente, nada me guia, nada me dá um prumo, um rumo.

Essa insegurança, essa inconstância de viver esperando faz com que eu agonize. Faz com que minha alma se perca entre tantos os caminhos que a vida pode apresentar.

Ah! Se pelo menos nós tivéssemos um manual de instrução, ou talvez, sabe se lá se Deus nos desse um mapa para nos guiar, nos colocar no trilho.

Sei que é pedir muito, contudo tudo ficaria mais fácil não nos sentíramos perdidos em meio a essa multidão. Muitas das vezes me sinto cega não consigo ver nada ao meu redor, não é uma cegueira como outra qualquer é uma cegueira maior, que paralisa a mente, o coração e até nossos movimentos.

Sei que isso de alguma forma está ligado ao que eu espero, e será que isso vai demorar? Não sei se agüento mais. Às vezes me sinto trancafiada, num mundo tão vasto e denso como o nosso.

Ahaa! Achei o que esperava, era a minha liberdade!!! Algo com que sempre sonhei e nunca pude ter. Andar por aí sem pensar em mais nada, sentir o vento bater no rosto e levar os cabelos sem me preocupar com o jeito que eles ficarão depois. Sair por aí sem pensar quando terei que voltar.

Era isso que eu procurava, tão simples e doce. Eu só queria a minha liberdade!!!!!!!!


Pense nisso!!!

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